Segundo esse interlocutor, ao ser referendado na próxima semana, o apoio à candidatura do PT nacional colocará fim às especulações em torno da eventual ida do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles para compor a chapa do candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves. "Não há como voltar atrás, ser vice em uma chapa presidencial pode ser um desejo de muitos políticos, mas estaremos nesta corrida presidencial com a presidente Dilma Rousseff", reiterou a fonte. O PSD foi o primeiro partido a declarar apoio formal à reeleição da presidente, no dia 20 de novembro do ano passado, e este compromisso tem o apoio de 90% dos correligionários dos 27 diretórios estaduais da sigla.
Além de referendar o apoio à candidatura de Dilma Rousseff na convenção, o PSD deverá liberar seus filiados para realizar as coligações nos Estados baseadas nos arranjos locais. No maior colégio eleitoral do País, São Paulo, o PSD está negociando com os tucanos, o maior adversário do PT nessas eleições presidenciais. "Os arranjos devem ser fechados na prorrogação do segundo tempo", avalia a fonte, para dizer que os acertos estão ainda sendo costurados e muitas chapas deverão ser fechadas apenas no final deste mês, no prazo limite estabelecido pela Justiça Eleitoral.
Em São Paulo, o PSD está próximo de uma coligação com o PSDB do governador Geraldo Alckmin, que é candidato à reeleição neste pleito.
A fonte disse ainda que nem mesmo um acordo com o PT de Alexandre Padilha em São Paulo está descartado. E afirma que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, padrinho político do ex-ministro da Saúde, está em campo para garantir que a oposição tenha uma candidatura competitiva ao Palácio dos Bandeirantes, governado há cerca de 20 anos pelos tucanos. "As conversações em torno das alianças partidárias, principalmente nos Estados, estão a todo vapor, mesmo com a Copa do Mundo", informa..