O coordenador da campanha de Eduardo Campos à Presidência da República, Carlos Siqueira, reafirmou na tarde desta terça-feira, 24, a intenção do PSB de lançar candidatura própria ao governo de Minas Gerais.
A definição do palanque próprio em Minas Gerais ocorre após o PSB paulista fechar apoio a candidatura à reeleição do tucano Geraldo Alckmin em São Paulo. No Rio de Janeiro, a sigla se aliou ao PT do senador Lindbergh Farias, candidato ao Palácio Guanabara. No último domingo (22), a Rede Sustentabilidade, da ex-senadora e vice de chapa de Campos, Marina Silva, divulgou nota ressaltando o desejo de ter em Minas Gerais uma candidatura que expresse o projeto nacional representando por Campos e Marina. A coordenação da campanha de Campos se reúne nesta tarde em Brasília para discutir os últimos detalhes da convenção nacional do partido, marcada para o próximo sábado, dia 28. Na ocasião, serão apresentados o jingle e o slogan da campanha.
Ainda na tarde desta terça-feira, a Executiva do partido em Minas também se reuni para traçar os caminhos da legenda. Apesar de o encontro não ser deliberativo, o presidente do PSB no estado, deputado Júlio Delgado, afirmou que a intenção é tentar resolver o imbróglio. Em convenção tumultuada, os socialistas adiaram no último sábado a decisão sobre os rumos do partido nas próximas eleições e delegaram a escolha à comissão executiva estadual. A manobra tira definitivamente do páreo a candidatura ao governo do estado do ambientalista Apolo Heringer, nome defendido pela Rede Sustentabilidade, de Marina, e fortalece a tese de uma aliança com o PSDB, do candidato a governador Pimenta da Veiga e do presidenciável Aécio Neves.
Com Agência Estado
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