Enquanto os dissidentes protestavam contra a resolução, o presidente nacional da sigla, senador Ciro Nogueira (PI), fez uma breve reunião da executiva, que deliberou em favor da coligação com o PT. "O Partido Progressista segue coeso e caminha de forma coerente com sua proposta de continuar contribuindo para o desenvolvimento do país", diz o comunicado.
O texto da agremiação diz que a maioria decidiu que fará composições regionais, independentemente da coalizão nacional. Na nota, Nogueira ressalta "que a decisão foi tomada em comum acordo com a maioria e que a discordância de dois diretórios estaduais (MG e RS) faz parte do processo democrático".
O evento desta quarta-feira foi marcado pela divergência entre os que pregavam a manutenção do acordo com o governo Dilma e os que defendiam a aprovação de uma decisão pondo o PP na neutralidade na sucessão presidencial. A proposta de neutralidade e a candidatura própria do deputado Jair Bolsonaro (RJ) a presidente da República não entraram em votação, para a revolta dos dissidentes. O grupo estuda uma forma de impugnar a convenção..