A alegação do ministro Dias Tóffoli - que também preside o TSE -, é que os partidos já levaram em consideração nas convenções o texto do tribunal para traçar as estratégias das coligações e para estabelecer o número de concorrentes. Até o momento a maioria formada por sete ministros – Rosa Weber, Ricardo Lewandowski, Dias Tóffoli, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Luís Roberto Barroso - , encaminharam para que a resolução valha para este ano ou até que seja feita regulamentação.
Já os ministros Marco Aurélio Mello, Luíz Fux e Teori Zavascki argumentaram que com a derrubada da resolução, deveria ser considerada a regra e a quantidade de cadeiras utilizada nas eleições de 2010.
A definição sobre o assunto ficou para a próxima semana, com a volta ao plenário do presidente da Corte, Joaquim Barbosa.
Além de Minas também ganharia duas cadeiras o estado do Ceará. Pela nova divisão estabelecida pelo TSE, o Pará teria mais quatro deputados. Já Amazonas e Santa Catarina ganhariam uma vaga a mais na Câmara. Os estados de Alagoas, Pernambuco, Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul perderiam uma cadeira. Paraíba e Piauí ficariam sem dois deputados.
A nova composição das bancadas foi definida de acordo com o Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os cálculos levaram em conta a população do estado e os números mínimo (oito) e máximo (70) de parlamentares permitidos por lei para uma unidade da Federação, além do quesito de proporcionalidade exigido pela Constituição. .