"Tivemos ontem um arremedo de convenção (...).
Ele ressaltou que a proposta apresentada por ele e por outros diretórios estaduais na convenção de ontem de neutralidade com relação ao apoio nacional do partido não é uma proposta inovadora. "Nas últimas eleições já havia ocorrido, de uma forma que, através da diversidade, conseguimos manter a unidade partidária sem gerar constrangimentos e o partido não teve prejuízo", falou.
Ele informou que ele e outros representantes de diretórios estaduais, como a senadora Ana Amélia (RS), já entraram com ação cautelar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), inclusive com a coleta do áudio e vídeo da convenção, pedindo a suspensão dos efeitos da convenção e da delegação para determinar que a comissão executiva se abstenha de proceder à escolha de apoio de candidatos à presidente e vice. "A Justiça eleitoral soberanamente definirá o assunto", completou.
Questionado se o fato do PP ter um ministério, o da Cidades, possa ter pesado na decisão do partido, Coelho diz não ter conhecimento das razões que levaram Nogueira e outros membros do PP nacional a apoiar Dilma. "Nós sabemos que o País vive governos de coalizão. E o compromisso de governo se expira quando você começa a procurar um novo tempo, uma nova alternativa eleitoral. Há o que se chama de coerência, que é quando você tem um compromisso de governabilidade. Quando esse compromisso se encerra, aí você inicia um novo momento, posição, postura", declarou.