Dilma, única a discursar, classificou a troca como uma “pequena reorganização no time que toca a infraestrutura logística do governo” e buscou, ao longo de uma fala de pouco mais de 12 minutos, desconstruir as críticas de que sacrificou uma equipe elogiada pelo setor privado para ceder a chantagens políticas e garantir tempo de TV no programa eleitoral. Sua fala foi eminentemente técnica, sem menção à política, nem de forma indireta.
A presidente afirmou que os três – inclusive Antônio Henrique da Silveira, que passa a ser secretário-executivo de Portos– “são a linha de frente do meu governo” na área de logística. Disse também que os três são técnicos altamente competentes. “Altero a equipe e passo a aproveitar ainda mais a competência de três servidores públicos exemplares.” Dilma afirmou que ninguém na verdade está deixando o governo, embora uma solenidade de posse geralmente crie interrogações. “Conheço por longo tempo de trabalho todos os ministros que estão aqui presentes”, disse.
A posse foi na sala de audiências do Palácio do Planalto – espaço reduzido, normalmente reservado para pequenas reuniões, e não eventos. Cheio, o espaço estava ocupado sobretudo por funcionários, familiares dos empossados e ministros..