Brasília - O pré-candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, e sua vice, Marina Silva, tiveram um encontro na última quarta-feira (25), em Brasília, para tentar encerrar a crise causada pelas divergências entre os dois grupos na formação de palanques estaduais.
Marina disse a Campos que está disposta a relevar as diferenças regionais para poderem começar a campanha nacional em sintonia. Em nota divulgada ontem, a Rede negou “dificuldades no relacionamento” com o PSB. O grupo reafirmou que não vai fazer campanha para aliados do PSB dos quais discorde, como vinha sendo dito por seus integrantes.
Dois a um. É o caso, por exemplo, de São Paulo - o eixo Rio-São Paulo foi o epicentro da crise entre PSB e Rede, que insistia em candidaturas próprias. O diretório paulista decidiu apoiar a reeleição de Geraldo Alckmin (PSDB) e terá a vaga de vice na chapa tucana. No Rio, o PSB vai apoiar o petista Lindberg Farias - a sigla vai ocupar a vaga para o Senado. As alianças confrontam o discurso de Campos e Marina, em que tentam ser uma opção à polarização PT-PSDB na disputa nacional.
Em compensação, no segundo maior colégio eleitoral do País prevaleceu a tese de candidatura própria. A Executiva mineira do PSB decidiu ontem lançar o ex-prefeito de Juiz de Fora Tarcísio Delgado, de 77 anos, pai do deputado Júlio Delgado, presidente do diretório local. Colaboraram Marcelo Portela e Suzana Inhesta.
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