Mesmo sem citar nomes, Campos fez uma crítica à presidente Dilma Rousseff, que já foi ministra de Minas e Energia. O candidato mencionou que num "governo comandado por alguém que está há 12 anos nos setor energético, a matriz ficou mais suja e a Petrobras andou pra trás".
Em seu discurso, Campos declarou "guerra à burocracia", defendeu um ambiente econômico de maior confiança e simplicidade para facilitar a vida de empreendedores.
Ao lado de sua candidata à vice, Marina Silva, ele defendeu a transição para uma economia de baixa emissão de carbono e maior participação do governo em temas associados à sustentabilidade e meio ambiente. Ele citou que o Brasil tem cerca de 60% do território coberto por florestas, mas uma participação em torno de apenas 3% no comércio internacional de produtos florestais. Também defendeu uma participação mais ativa do País na próxima Conferência do Clima (COP), a ser realizada no ano que vem na Paris.
Em tom mais ameno, Campos afirmou que a campanha política que enfrentará pela frente não tem o objetivo de "eliminar" os adversários, mas sim defender seu programa de governo. "Nosso projeto não é de eliminar ninguém. Apoiamos nos Estados partidos diferentes, sem nada pedir em troca, a não ser os eixos programáticos".