Militantes de todas as regiões do Estado lotam o auditório principal do Centro de Convenções Imigrantes, onde ocorre a convenção do PSDB. A expectativa dos dirigentes da sigla é reunir cerca de cinco mil pessoas. O PSDB governa o Estado de São Paulo há 20 anos e um dos motes da campanha é "Aqui é São Paulo", com o intuito de mostrar que o governador merece continuar no comando do Estado.
O deputado Márcio França (PSB-SP) será o vice da chapa do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Ex-prefeito de São Vicente, França recebeu ontem o aval do candidato à Presidência do PSB, Eduardo Campos, para integrar a coligação tucana no Estado. Além de deputado, França é presidente estadual do PSB em São Paulo e também já foi secretário de Turismo de Alckmin nos anos de 2011 e 2012.
Além do PSB, integram a aliança de Alckmin nessas eleições os seguintes partidos: PTB, PPS, DEM, SDD, PSC, PTC, PRB, PTdoB, PMN, PTN e PSL. A expectativa é com relação ao candidato ao Senado. O cargo foi motivo de uma crise interna na legenda, esta semana, porque inicialmente o posto estava destinado ao ex-governador tucano José Serra, num acordo costurado pelo próprio candidato Aécio Neves.
Em meio à crise, que dividiu alckmistas e serristas, Kassab definiu apoio em São Paulo à chapa do peemedebista Paulo Skaf, presidente licenciado da Fiesp. A aliança entre PSD e PMDB no Estado deixou novamente aberta a vaga ao Senado na chapa majoritária tucana. Isso porque José Serra decidiu concorrer a deputado federal neste pleito. Um dos nomes cotados para o Senado é o de José Aníbal.
De acordo com informações de correligionários do PSDB, Serra optou por disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados porque a coligação de Alckmin no Estado deverá contar com candidaturas avulsas ao Senado, de partidos que apoiam a sua reeleição, como o PTB. Isso diminui o tempo de exposição dos candidatos que pleiteiam a vaga ao Senado no horário eleitoral gratuito..