Levantamento da Assembleia Legislativa demonstrou que, em 2013, ele apresentou 21 pedidos de reembolso do combustível usado para abastecer o helicóptero, no valor total de R$ 14 mil. Por mês, o deputado tem direito de pedir o reembolso de R$ 20,9 mil das despesas com a manutenção do mandato, entre elas gasolina. Depois do episódio da apreensão da aeronave e da revelação de que o gasto com seu combustível era custeado pelo Legislativo, a Assembleia decidiu proibir esse tipo de gasto com a verba.
Uma das principais testemunhas do MPE no processo é o piloto da aeronave, Rogério Antunes, denunciado por tráfico internacional de drogas por ter sido flagrado transportando a cocaína apreendida dentro da aeronave.
De acordo com o piloto, o parlamentar usava a aeronave para ir para a praia, fazenda e sítios de amigos. A aeronave era também usada para visitar prefeitos no interior do estado. Gustavo Perrella foi ouvido e, segundo o MP, não conseguiu demonstrar o caráter público do gasto com o combustível da aeronave. Os registros dos voos revelam viagens durante recesso parlamentar, dois abastecimentos no mesmo dia e gastos em fins de semana. O deputado não foi localizado em seu gabinete para comentar a denúncia do Ministério Público..