Brasília - Barbosa se despede do Supremo Tribunal Federal (STF) tecendo comentários sobre o perfil de seu sucessor na presidência da Suprema Corte do país. Nesta terça-feira, em seu último dia na presidência do STF, Barbosa traçou o perfil que ele considera ideal para seu sucessor. A escolha final do substituto de Barbosa caberá à presidente Dilma Rousseff. "Acho que tem de ter como característica principal ser um estadista, ou um estadista em potencial, que irá se aprimorar aqui dentro", afirmou o ministro, cercado por jornalistas à saída de sua última sessão no tribunal.
Em mais uma estocada dirigida a seus pares, mas sem citar nome algum, Barbosa frisou que o STF "não é lugar para pessoas que chegam com vínculos a determinados grupos de pressão". Ele classificou também seu período de 11 anos no STF como uma fase de "aperfeiçoamento da democracia".
"Foi um período de privilégio imenso, de poder tomar decisões importantes para o País", disse, evitando comentários sobre o que seria o seu legado na presidência, mas destacando que foi um momento de cumprimento de dever.
Joaquim Barbosa, que se afasta nesta terça da Suprema Corte, ressaltou ter trabalhado para que não houvesse "condescendência com desvios em relação à Constituição". Sobre uma eventual carreira política, o ministro disse apenas considerar a alternativa "pouco provável", mas não descartou declarar apoio político a algum candidato. A decisão, segundo ele, será tomada "no momento certo, como qualquer cidadão".
Com Agência Estado
Em mais uma estocada dirigida a seus pares, mas sem citar nome algum, Barbosa frisou que o STF "não é lugar para pessoas que chegam com vínculos a determinados grupos de pressão". Ele classificou também seu período de 11 anos no STF como uma fase de "aperfeiçoamento da democracia".
"Foi um período de privilégio imenso, de poder tomar decisões importantes para o País", disse, evitando comentários sobre o que seria o seu legado na presidência, mas destacando que foi um momento de cumprimento de dever.
Joaquim Barbosa, que se afasta nesta terça da Suprema Corte, ressaltou ter trabalhado para que não houvesse "condescendência com desvios em relação à Constituição". Sobre uma eventual carreira política, o ministro disse apenas considerar a alternativa "pouco provável", mas não descartou declarar apoio político a algum candidato. A decisão, segundo ele, será tomada "no momento certo, como qualquer cidadão".
Com Agência Estado