Garcia, vereador pelo PR na Câmara do Rio, participou das manifestações da categoria por reajuste salarial em 2011 e chegou a ser preso. Garotinho classificou as cerca de 400 prisões à época de medidas "típicas de ditadura" e disse que elas revelam a "arrogância do governo Cabral".
"Representa um compromisso nosso de tratar o funcionalismo com dignidade e respeito, o que o governo atual não vem fazendo", disse Garotinho. "O próprio Cabral chamou os bombeiros, naquela época, de vândalos; os médicos, de vagabundos; e professores, de preguiçosos. Então é um compromisso claro", concluiu.
Além de Garcia, a chapa de Garotinho deverá ter o deputado Hugo Leal (PROS-RJ) como candidato ao Senado. O PTdoB também faz parte da coligação. Segundo Garotinho, isso somará em torno de 3 minutos no horário eleitoral para a sua candidatura.
"Me engana que eu gosto"
Hoje, Garotinho disse que o gesto do PROS mostra que haverá "imparcialidade" do governo na disputa eleitoral do Rio de Janeiro, já que Dilma, em tese, conta ainda com os palanques do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) e do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) no Estado. Embora Pezão tenha declarado que apoiará Dilma, o PMDB do Rio deve trabalhar pela candidatura a presidência do senador Aécio Neves (PSDB), em um movimento que foi batizado de "Aezão".
Em referência ao PMDB, Garotinho disse hoje que Aécio se aliou à "banda podre da política do Rio de Janeiro". Disse ainda que a promessa de apoio de Pezão a Dilma pode ser comparada à expressão "me engana que eu gosto". "O PMDB está claramente fazendo campanha para o Aécio".
Garotinho afirmou também que o PT no Estado é corresponsável pelo "fracasso" da administração peemedebista no Rio. "O PT, no Rio, é sócio do PMDB no fracasso estadual. E o maior deles é na área social", criticou, lembrando que os petistas controlaram a secretaria responsável pelo tema durante o governo Cabral..