São Paulo - O governador Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição em São Paulo, sacrificou parte de seu tempo de TV na propaganda eleitoral para garantir o correligionário e ex-governador José Serra como candidato a senador em sua chapa. Apesar de ser aliado de Alckmin, o PTB decidiu lançar um nome próprio ao Senado.
“Se você tem 15 partidos em uma coligação (para governador) e um deles sai (sozinho) para o Senado, não fica o tempo dos 14, fica o do seu (partido). Não me parece lógico isso mas foi uma mudança da legislação”, explicou hoje o governador na saída de uma agenda na capital. “Então, havia uma preocupação de conseguir unir esses partidos. Fizemos um esforço e unimos todos. O Serra topou e foi bom.”
Como o PTB insistiu em lançar Marlene Machado, esposa do presidente da sigla no Estado, Campos Machado, para o Senado, os tucanos resolveram retirar o partido da coligação e abrir mão dos seus 31 segundos. Na semana passada, outras legendas ameaçavam seguir esse caminho. Serra avisou então que desistiria do Senado e disputaria a Câmara. Depois de seis horas de reunião, que durou até a madrugada de hoje, Alckmin conseguiu amarrar o apoio de todas elas, menos do PTB.