São Paulo - A aprovação do governo Dilma Rousseff (PT), medida pela soma das avaliações "ótimo" e "bom" do governo, ficou em 35%. Em junho, o porcentual era de 33%. Em março do ano passado, antes dos protestos de rua, Dilma chegou a registrar 65% de aprovação entre os eleitores. Segundo a pesquisa, 26% classificam o atual governo como "ruim" ou "péssimo" e 38%, como "regular". Na pesquisa anterior, 28% consideravam o governo "ruim" ou "péssimo" e 38%, "regular".
Copa do Mundo
Segundo o levantamento, a Copa do Mundo é apontada como um dos fatores para a melhora do cenário do governo Dilma. A proporção de brasileiros que apoiam o evento no Brasil passou para 63%, de 51% em junho. Já o orgulho em sediar o Mundial saltou de 45% para 60%.
Sobre os impactos que a Copa traz para o País, os brasileiros se mostram divididos: 46% consideram que o evento traz mais prejuízos dos que benefícios, enquanto 45% veem mais benefícios do que prejuízos. Outros 9% não responderam.
A pesquisa também perguntou sobre as vaias que a presidente Dilma Rousseff recebeu na abertura do Mundial, na Arena Itaquerão, no último dia 12 de junho. Para 76%, os torcedores que xingaram a presidente agiram mal. Outros 17% acreditam que a ação foi correta. Por fim, os entrevistados responderam sobre os protestos durante a Copa do Mundo e 65% creem que as manifestações são uma vergonha para o País.
Expectativas
A pesquisa Datafolha também perguntou aos entrevistados quais são suas expectativas para o futuro da economia do País. Do total, 30% estão otimistas e acreditam que a situação econômica vai melhorar, ante 26% do mês anterior. Outros 36% (32% em junho) disseram que a economia vai se manter como está e 29% acham que vai piorar, contra 36% do último levantamento.
Questionados sobre a inflação, 58% dos entrevistados disseram acreditar que os preços vão aumentar, 27% esperam que o índice de preços se mantenha estável. Apenas 9% estão otimistas e veem uma possível queda na inflação. Em relação ao último levantamento, os números melhoraram: 64% acreditava em uma alta dos preços, 21% apostava na estabilidade e 7% diziam que a inflação cairia.
Sobre o desemprego, 43% dos entrevistados afirmam que deve aumentar, 31% acham que vai permanecer estável e 21% acreditam em uma queda no número de pessoas sem trabalho.