Os participantes do esquema também entregavam documentos falsos para preencher os requisitos legais. A empresa do grupo que vencesse a licitação prestava parte do serviço contratado, mas não pagava os encargos trabalhistas e previdenciários. Como não possuía patrimônio, a União, contratante, acabava respondendo subsidiariamente pelas dívidas.
Segundo a Polícia Federal, o suspeito, que não teve o nome divulgado, se tornou o 13ºmaior devedor trabalhista do Rio Grande do Sul e possuía 17 empresas, algumas delas em nome de terceiros. Investigado também pela Operação Freio de Ouro, em 2009, ele foi indiciado, desde então, em 20 inquéritos policiais no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo..