Trata-se de uma antiga reivindicação dos mais de cinco mil prefeitos do País, peças importantes em qualquer processo eleitoral.
A expectativa é de que, com a concessão, melhore a relação de Dilma com os prefeitos, que nunca foi boa. Neste ano, por exemplo, ela sequer compareceu à Marcha dos Prefeitos, ao contrário de seus principais adversários nas próximas eleições, Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB), que aproveitaram o evento para atacar a administração petista. No ano passado, ela compareceu e foi vaiada.
Questionado pela reportagem se a proximidade da campanha eleitoral havia contribuído para a "sensibilização" do Planalto, o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, respondeu: "Logicamente o processo eleitoral aguça muito essas questões e todo mundo fica muito mais sensível a essas questões."E completou:"Mesmo que 1 ponto porcentual seja pouco, há uma boa vontade, o governo está cedendo e isso já é importante", afirmou o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski. "O importante é que houve boa vontade do governo de atender parte das reivindicações. O governo não foi cego ou insensível de não aceitar nada. Estamos conversando."
O Palácio do Planalto pretende fazer o aumento em duas parcelas de 0,5 ponto porcentual - a primeira, em 2015 e a segunda, em 2016.