Nos documentos entregues à Justiça Eleitoral, os petistas estabeleceram R$ 298 milhões como teto de gastos. Na eleição passada, esse valor inicialmente foi de R$ 157 milhões e alterado para em R$ 191 milhões com o ingresso da petista no segundo turno da disputa presidencial. Ao final da eleição, Dilma declarou, porém, ter gastado apenas R$ 176,5 milhões.
Os integrantes da campanha de Dilma não distribuíram à imprensa que aguardava no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) os dados referentes a atual declaração de bens de Dilma. Na última eleição, ela afirmou ter um patrimônio de R$ 1.066.347,47.
Programa
Na plataforma de governo, Dilma deixou de fora temas polêmicos como a regulamentação da mídia, tema defendido nos últimos congressos do PT, além da revisão da anistia.
O coordenador da elaboração do programa, Alessandro Teixeira, informou que foram incluídas questões como desenvolvimento regional, direito das mulheres, da juventude e política industrial. Presente na entrega dos documentos, o secretário-geral do PT, Geraldo Magela, justificou a ausência de temas polêmicos no programa. "O que trouxemos é o resultado do que foi dialogado com a coligação, com os partidos e com a presidenta", afirmou. As diretrizes propõem ainda que o Sistema Nacional de Participação Popular seja uma "das medidas que serão tomadas de aprofundamento da democracia".
PCO
Neste sábado, representantes do PCO também apresentaram pedido de registro de candidatura presidencial de Rui Costa Pimenta. O limite de gasto estabelecido foi de R$ 300 mil. No dia de hoje, o PSDB também deverá apresentar a documentação referente à campanha do senador Aécio Neves (PSDB). A coligação levará o nome "Muda Brasil".