O peemedebista estimou despesas para a campanha deste ano em torno de R$ 95 milhões. Geraldo Alckmin, candidato à reeleição, estipulou teto de R$ 92 milhões e Alexandre Padilha (PT), R$ 90 milhões. "Fazer uma previsão é uma coisa, não significa que vai gastar. Em 2010 quem menos gastou fui eu", disse. Em 2010, Skaf estimou gastos de R$ 62 milhões, em valores corrigidos e ficou com pouco mais de 1 milhão de votos (4,56%).
Desconhecido por cerca de 60% do eleitorado paulista, mas dono do maior tempo de TV no horário eleitoral gratuito, Skaf afirmou que pretende tornar-se conhecido apresentando "ideias novas, novos caminhos e soluções para o Estado".
"São Paulo há 20 anos vem sendo governado pelas mesmas pessoas com a mesma visão, o mesmo jeito de fazer as coisas e o importante é que os problemas acabam ficando os mesmos. O que é necessário é uma visão nova, um jeito diferente de tratar as coisas, para se ter resultados concretos", disse.
O peemedebista afirmou que pretende conquistar o eleitorado do interior do estado apresentando-se como alternativa às candidaturas petista e tucana. "O eleitor do interior não é muito simpático ao PT e por isso acaba votando no PSDB por eliminação.
Skaf estava acompanhado pelo candidato ao Senado Gilberto Kassab (PSD), na primeira aparição pública dos dois juntos após a oficialização da aliança. O ex-prefeito de São Paulo disse não ver problema em concorrer diretamente com o ex-governador José Serra (PSDB), seu aliado.
Questionado se via a candidatura de Serra como uma traição política, Kassab disse que o tucano tem todo direito de concorrer. "Não vou fazer campanha contra ninguém, vou fazer a favor de São Paulo. Eu disse que não sairia candidato se o Serra fosse candidato, mas eu saí antes, ele saiu depois. Ele deve ter ponderado, ter suas razões. Tem o meu respeito, mas vou mostrar para São Paulo a importância que tem o Senado. São Paulo perdeu força no cenário político brasileiro e precisa recuperar seu poder de investimento", afirmou..