Brasília – No primeiro dia oficial de campanha eleitoral, os candidatos de oposição ao Palácio do Planalto – Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB) – fazem campanha, respectivamente, no Distrito Federal e em São Paulo.
Eduardo Campos estará pela manhã no Sol Nascente, na Ceilândia, ao lado de Marina Silva e do candidato do PSB ao governo do Distrito Federal, senador Rodrigo Rollemberg. Ontem, Eduardo Campos visitou o 17º Festival do Japão, no Centro de Exposição Imigrantes, em São Paulo. Dados de 2010 mostram que quase 700 mil japoneses moram no principal colégio eleitoral do país, o que representa metade dos japoneses radicados no Brasil.
Hoje, é a vez de Aécio Neves visitar a exposição dos japoneses. O tucano também dá a largada em um estado que considera pacificado internamente.
Já a presidente Dilma Rousseff, candidata do PT à reeleição, não teve nem terá compromissos oficiais nem de campanha ao longo do fim de semana. Ontem, ela mandou uma carta prestando solidariedade ao jogador Neymar.
Oficialmente inscritos na corrida eleitoral, os 11 candidatos a disputar a Presidência da República em outubro somam um patrimônio de R$ 23,4 milhões, de acordo com a declaração de bens entregue ao Tribunal Superior Eleitoral. A maioria dos presidenciáveis registrou elevação dos bens na comparação com 2010. O patrimônio de Dilma teve 64% de aumento, enquanto o de Aécio Neves registrou variação de 303% e o de Eduardo Campos, de 5%. Dono do maior patrimônio declarado, o advogado José Maria Eymael (PSDC) informou possuir R$ 17 milhões. Já o jornalista Rui Costa Pimenta (PCO) alega não ter nenhum bem.
Registros
Rui Costa, Dilma Rousseff e Aécio Neves foram os últimos a registrar a candidatura ontem no TSE. Com o lema Com a Força do Povo, o PT estipulou que o limite de gastos da campanha será de R$ 298 milhões. Já a coligação da chapa tucana, com Aécio Neves e Aloysio Nunes Ferreira, vai ser chamada de Muda Brasil. A legenda estipulou um teto de R$ 290 milhões para os gastos com a campanha eleitoral.