"O Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) foi criado em 1988 para dar financiamento a empreendimentos produtivos com recurso do Orçamento Geral da União, mais barato para o Nordeste.
Questionado sobre as demandas da região, Campos afirmou que os Estados nordestinos precisam de investimento pesado em infraestrutura, com maior agilidade em obras de portos, ferrovias, rodovias e adutoras. Ele citou a duplicação da rodovia que liga Natal a Mossoró e as obras de transposição do São Francisco, que estão atrasadas.
Campos aposta no fato de ser o único candidato nordestino e de sua vice Marina Silva ser da região Norte para atrair o eleitorado do Nordeste, região onde o PT tradicionalmente consegue muitos votos e que garantiu uma boa margem para a eleição de Dilma em 2010. Nesta quinta-feira, 10, Campos esteve no Maranhão e hoje, no Rio Grande do Norte, repetiu o discurso de sua origem nordestina. "O Nordeste é o lugar onde nasci, que conheço como a palma da minha mão e como cidadão, não como candidato. Fico incomodado quando vejo outros candidatos tratando o Nordeste como se fosse um curral eleitoral."
Palanque no RN.
Pouco depois de criticar o sistema de alianças do atual governo, referindo-se ao fato de Dilma ter empossado o novo ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, para garantir a continuidade do PR em sua base e para assegurar minutos de televisão a mais para sua campanha de reeleição, Campos foi questionado sobre a aliança do PSB com o PMDB no Rio Grande do Norte.
No Estado, o partido de Campos decidiu se aliar com a candidatura do peemedebista Henrique Alves, colocando a ex-governadora Wilma de Faria para compor a chapa, disputando uma vaga ao Senado. A negociação foi um dos acertos de palanques estaduais que não teve o apoio da Rede de Marina Silva. "Ela (Marina) tem uma posição política tomada que é legítima", disse Campos ao repetir que Rede e PSB têm estruturas partidárias próprias.
O candidato disse ainda considerar as questão dos palanques estaduais como "superada".