Depois de criticar a falta de integração entre as polícias, Pimentel disse, em reunião com 12 prefeitos da Zona da Mata, ontem pela manhã, que o setor precisa ser reestruturado em Minas. “As polícias não estão dando conta do recado. Não é culpa delas. É falta de equipamento, de apoio, falta de recurso.
De acordo com o petista, a queixa de falta de investimentos é recorrente entre prefeitos. “Pega o caso de Santana da Vargem (Sul de Minas). Não tem delegacia de polícia”, afirmou. “Quando a guarnição da Polícia Militar efetua uma prisão ou vai fazer ocorrência, tem de se deslocar para um município que tenha delegacia da Polícia Civil para abrir o procedimento correto”, continuou. “Enquanto isso, a cidade fica desguarnecida. Isso é muito comum no interior”, acrescentou.
‘REBELIÃO’ Em Vespasiano, na Grande BH, Pimenta rebateu o adversário petista, dizendo que é “falta de vergonha” dele culpar o estado pelas mazelas da segurança. O tucano pediu uma “rebelião” contra o governo federal, que, segundo ele, “transformou o Brasil no maior consumidor de crack do mundo e num dos maiores consumidores de cocaína e depois vem com essa hipocrisia de cobrar do governo estadual”.
Pimenta da Veiga também falou de segurança em Betim, na região metropolitana. Questionado sobre suas propostas para o setor, o tucano disse contar com a eleição do senador Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República para que o padrinho político faça o controle das fronteiras. Ele também espera ver o colega de partido eleito para implementar, em parceira, o metrô na região metropolitana “em oito anos”. Acompanhado de lideranças locais, como o prefeito de Betim, Carlaile Pedrosa (PSDB), Pimenta partiu da Avenida Amazonas, principal via do centro da cidade, onde fez discurso para cerca de 400 pessoas, e seguiu visitando algumas lojas.