Jornal Estado de Minas

Pimentel diz que ensino técnico é prioridade e ataca federalização da campanha

O candidato petista esteve neste sábado em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte

Marcelo Ernesto
Fernando Pimentel e os correligionários tomaram cafezinho em uma mercearia no Bairro Morro Alto, em Vespasiano - Foto: Edésio Ferreira /EM/D.A Press

O ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que concorre ao governo de Minas, Fernando Pimentel (PT), cumpriu agenda de campanha neste sábado, em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O petista comentou sobre educação e disse que o ensino técnico é uma das alternativas para reduzir a criminalidade. “Minha proposta é reforçar o ensino médio no estado inteiro. Minas não tem nenhuma escola técnica estadual. Absurdo o governo estadual não acompanhar o esforço que o governo federal vem fazendo e que vem sendo sub-aproveitado no estado”, disse. Pimentel visitou a região do Bairro Morro Alto e o Centro da cidade.

O candidato petista disse que não tem focado suas falas em inflação, porque as políticas econômicas são incumbência direta do governo federal. Segundo ele, o adversário tucano, o ex-prefeito de Belo Horizonte, Pimenta da Veiga, ao comentar o assunto está lidando “com agenda que não é dele”.
“Se for necessário falar de inflação falaremos, falaremos de tudo que for necessário. Agora, a preocupação que os mineiros estão demonstrando, neste momento, para a eleição de governador é outra: é segurança, é educação, é saúde, é infraestrutura do estado e é isso que o adversário não quer responder”, atacou.

Ainda sobre a campanha, Fernando Pimentel declarou que não se trata de federalizar a disputa e que as discussões devem ser focadas nas questões estaduais. “Minas precisa de um programa de governo voltado para o estado. Um programa que recupere o desenvolvimento do estado, que dê atenção para demandas e carências que população têm apontado e não ficar esperando que o resultado da eleição federal traga esse ou aquele benefício”, argumentou. .