Jornal Estado de Minas

Padilha promete implementar concessões de transporte

"Queremos fazer aquilo que o governo federal aprendeu no período recente que é fazer uma forte parceria com o setor privado", disse o candidato ao governo de São Paulo, Alexadre Padilha

São Paulo - O candidato do PT ao governo de São Paulo, ex-ministro Alexandre Padilha, afirmou nesta terça-feira que, se eleito, pretende implementar concessões na área do transporte para desenvolver o Estado.
"Queremos fazer aquilo que o governo federal aprendeu no período recente que é fazer uma forte parceria com o setor privado", disse, durante seminário promovido pelo Lide - Grupo de Líderes Empresariais, na capital paulista. O ex-ministro proferiu a palestra "Um Programa de Governo para São Paulo".

Segundo o candidato, por meio das concessões o governo federal conseguiu "retomar a construção de rodovias e destravar as ferrovias". "Além disso, tivemos investimentos fundamentais nos aeroportos e aqui em São Paulo vimos isso em Guarulhos", afirmou.

Após repetir suas críticas ao atual governo paulista por demorar para expandir o metrô, Padilha disse que esse modelo de "forte parceria" em seu eventual governo será estendido ao transporte sobre trilhos. "Metrô tem que ser metropolitano e chegar até Guarulhos, Taboão da Serra, ABC", exemplificou.

Em sua palestra, o ex-ministro listou quatro importantes tópicos para desenvolver o Estado nos próximos anos. Além da questão do desenvolvimento dos modais de transporte, Padilha afirmou ainda que é preciso reconhecer o potencial econômico de São Paulo e trabalhar para que a economia do Estado não perca seu espaço na agenda econômica do País. "São Paulo tem que continuar sendo ousado, não pode se acomodar, tem que se antecipar a entraves nacionais", afirmou, citando a utilização de instrumento de compras governamentais para ajudar a fomentar a economia do Estado.

Os outros dois pontos citados pelo candidato foram: a necessidade de se investir em educação e capacitação de trabalhadores e investir para oferecer um governo "a altura do século XXI". "O Poupatempo, por exemplo, foi muito bom, mas precisa avançar.
A impressão é que ele ficou no século passado, precisa ser on line", afirmou..