Segundo Padilha, até o começo da campanha eleitoral de televisão ele apresentará "propostas detalhadas" sobre o assunto. O ex-ministro afirmou que uma dessas propostas é reduzir a dependência das regiões metropolitanas de São Paulo e de Campinas do sistema Cantareira. "Temos que as fazer as obras de captação que venham de São Lourenço, Juquitiba", exemplificou. Segundo ele, há recursos disponíveis para isso. "Só em 2012, a Sabesp lucrou R$ 2 bilhões", disse.
Padilha disse ainda que uma "segunda linha" de enfrentamento do problema hídrico é atacar a questão do desperdício de água. Ele afirmou que desde a renovação da outorga da Sabesp o desperdício de água do volume operado pela empresa é da ordem de 30%. Além disso, o candidato afirmou que fará um programa de estímulos de captação de água pluvial e de reúso.
De acordo com o candidato petista, é um equivoco responsabilizar a seca para explicar o atual problema no Estado.
Único adversário
Ao ser questionado sobre sua relação com o candidato do PMDB ao Palácio do Bandeirantes, Paulo Skaf, que no âmbito federal é alinhado ao PT e que está em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, Padilha reforçou que seu "único adversário" na disputa é o atual governador e candidato à reeleição Geraldo Alckmin (PSDB).
"Sou um candidato que está trazendo um programa de mudança para o governo do Estado. Eu não fico lendo programa de governo ou fala de outros candidatos. Sempre falo nosso único adversário é o governador", afirmou..