Denise, que já ocupou uma diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), entrou com ação no TSE pedindo o fim da coligação. Ela acusa seu partido de prática "antidemocrática" na escolha de Aécio.
O presidente do PEN, Adilson Barroso, afirma que 58 integrantes da Executiva Nacional da sigla aprovaram a coligação nacional com o PSDB e que o nome de Denise como candidata própria recebeu apenas um voto. "Entendo a mágoa dela de fazer isso (pedir a impugnação), mas tudo foi feito de acordo com o estatuto do partido e a lei (eleitoral)", defende.
O pedido foi apensado ao registro de candidatura de Aécio no TSE e será relatado pelo ministro João Otávio de Noronha após o recesso do tribunal, que termina em 1º de agosto. Barroso acredita que não haverá problemas para a coligação e que o acordo com o PSDB não será desfeito. "A coligação está mantida", afirma.
No ano passado, o PEN cortejou a agora candidata a vice do presidenciável Eduardo Campos (PSB) quando Marina Silva buscava uma alternativa para concorrer ao Palácio do Planalto, depois que o TSE rejeitou a criação da Rede Sustentabilidade. O partido, contudo, foi rejeitado pela ex-ministra.
Outros quatro presidenciáveis e seus respectivos vices têm suas candidaturas sob risco de impugnação no TSE. São eles: José Maria Eymael (PSDC), Levi Fidelix (PRTB), Mauro Iasi (PCB) e Rui Costa (PCO).