Glauco Legati considerou a obra a "mais fiscalizada" da estatal e destacou que as fiscalizações do Tribunal de Contas da União (TCU) têm contribuído de forma positiva para o entendimento da complexidade do empreendimento. Ele destacou que os aditivos contratuais estão de acordo com o padrão definido pela companhia. "Todos os aditivos nossos estão aderentes às estimativas da Petrobras", afirmou, ao enfatizar que nada é assinado sem estar de acordo com as previsões da empresa.
O gerente-geral disse que um dos principais motivos para o atraso na conclusão das obras da refinaria foi a necessidade da Petrobras de fazer novas licitações. Isso ocorreu, segundo ele, porque as empresas não estavam dispostas a receber os valores que a estatal havia fixado. Ele destacou que esses atrasos, que acarretaram novas licitações, levaram a uma economia de custos da ordem de US$ 3 bilhões.
Legati disse que as discussões sobre os custos de Abreu e Lima do TCU tiveram uma melhora de 2008 até hoje em dia. Ele disse que ainda não há uma última palavra do tribunal sobre as suspeitas de superfaturamento na obra. O gerente disse que a empresa não segue a Lei 8.666, a Lei das Licitações, e, sim, o decreto presidencial 2.745.