Questionado, em sabatina promovida na capital paulista pelo jornal Folha de S.Paulo, sobre sua ida aos estádios sem avisar a imprensa, Aécio afirmou que foi como torcedor, não como candidato. Ele minimizou também as relações que têm com dirigentes como o atual presidente da CBF, José Maria Marin, e o ex-presidente da entidade Ricardo Teixeira. "Tenho boas relações com muita gente."
O candidato voltou a criticar a eventual interferência do governo no futebol brasileiro, argumentando que é preciso ter uma lei de responsabilidade para o esporte, "mas não intervenção estatal”. “Se ela (Dilma) criasse a Futebras, seria a 14ª empresa criada na gestão do PT”, ironizou.
Estatização
Aécio afirmou que, se vencer as eleições, vai “reestatizar as empresas que foram usadas pelo governo petista de forma espúria”, citando a Petrobras, e entregá-las a quem "pertencem de direito, que é o povo brasileiro”.
Disse também que sua marca será a previsibilidade, as regras claras. As pessoas "saberão o que irá acontecer com os preços” e administrará o País “sem viés ideológico”. Acrescentou ainda que vai estudar o atual modelo de concessão para definir o que fazer no setor, com participação da sociedade.
Campanha
Como parte das ações para engajar militantes de todo o Brasil em sua campanha, o candidato tucano vai participar de um jantar "motivacional" com a bancada de deputados federais na noite de hoje, em Brasília.
O evento está sendo organizado pelo líder do PSDB na Câmara, deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA), e tem como objetivo convencer os parlamentares da importância de realizar a propaganda casada, programar visitas aos Estados e se reaproximar dos colegas de Legislativo.
Por enquanto, o encontro reunirá apenas tucanos.
Com Agência Estado .