A Petrobras é alvo de nova investigação por suspeita de corrupção. O Ministério Público do Rio de Janeiro ofereceu denúncia à 27ª Vara Criminal da Capital contra o ex-diretor Jorge Luiz Zelada, que, até 2012, respondeu pela área Internacional da empresa. A acusação é de que ele favoreceu a construtora Norberto Odebrecht em licitação para a prestação do serviço de desenvolvimento de um plano de ação de certificação em Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS). O contratou foi fechado em R$ 825,66 milhões, em setembro de 2010.
Se condenados, eles poderão pegar até quatro anos de prisão. Além disso, o Ministério Público pediu a perda dos empregos públicos e pagamento de multa de 2% sobre o valor do contrato licitado, o que representa cerca de R$ 16 milhões.
A denúncia tomou como base relatório de auditoria interna promovida pela própria Petrobras, informou o Ministério Público em nota oficial. Além de enviado à Justiça, o caso foi encaminhado também ao Núcleo de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (NCCLD) da Polícia Civil do Rio de Janeiro, para que seja instaurado inquérito por fraude. A denúncia fará parte de investigação que inclui outras suspeitas de corrupção. A Petrobras é alvo de denúncia também pelas condições de venda da refinaria de San Lorenzo e da distribuidora de energia Edesur, ambas argentinas; pela aquisição do bloco 2714 - A, na Namíbia; e pela contratação da empresa Vantage Deepwater Company.