O candidato do PSB ao governo de Minas, Tarcísio Delgado, afirmou nesta quinta-feira que fará opção por uma campanha “pé no chão” e de contato direto com o eleitor. Delgado convocou uma coletiva para anunciar suas estratégias e afirmou que, além da participação, a austeridade e eficiência formam os pilares de suas políticas. Com discurso afiado, o candidato declarou que riqueza e política não são compatíveis. Segundo ele, se alguém enriquecer com a vida pública a polícia deve investigar. “Graças a Deus sou pobre, se ficar rico já pode colocar na cadeia”, afirmou.
Sem citar nomes, o candidato do PSB afirma que seus concorrentes são poderosos e que ele pretende enfrentá-los nas ruas. “ Nós vamos enfrentar candidatos poderosos. Gente que fez fortuna com a política”, afirmou em um dos trechos do material de campanha. Procurados, nenhum dos concorrentes quis comentar a declaração de Delgado.
Ausência de Lacerda
Tarcísio Delgado também comentou a declaração de seu colega de partido, o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), que declarou apoio ao concorrente tucano, Pimenta da Veiga. O socialista minimizou a ausência de Lacerda na campanha e afirmou que conta com o apoio de outras lideranças na legenda. “ Problema dele [apoio a Pimenta], não é meu. Vou tocar pra frente com quem estiver comigo”, disse.
O candidato ainda defendeu que Lacerda deixe a legenda, já que preferiu o apoiar o concorrente. Tarcísio Delgado relembrou que, em 2012, quando não concordou com a indicação de Bruno Siqueira para a prefeitura de Juiz de Fora, na Zona da Mata, ele deixou o PMDB.
Ainda sobre a campanha, o socialista disse que ainda neste mês o candidato à Presidência, Eduardo Campos (PSB) deverá vir à Belo horizonte para participar de algum ato.
Com informações de Isabella Souto