A mensagem ao eleitor procura manter a ideia de parceria entre os governos federal e estadual, uma das marcas da administração do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) e do sucessor Pezão, que realizaram vários projetos no Estado em conjunto com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma. A estratégia da campanha do governador é transmitir a ideia de que, se Aécio e Pezão forem vitoriosos, a parceria entre Estado e União continua.
A caminhada em Queimados estava programada para a quinta-feira da semana passada, 10, mas foi adiada por causa do mau tempo. Aécio fará campanha ao lado do candidato a vice de Pezão, senador Francisco Dornelles (PP), e do ex-prefeito Cesar Maia (DEM), que disputa o Senado.
A coligação de Pezão tem 18 partidos e reúne aliados de Dilma, de Aécio e do candidato do PSC a presidente, Pastor Everaldo. Em Queimados, os cicerones de Aécio serão o prefeito, Max Lemos (PMDB), e o presidente do PMDB-RJ, Jorge Picciani, líder do movimento "Aezão".
Em 2010, Max e Picciani estavam com Dilma, mas agora participam da dissidência do PMDB criada quando o PT lançou candidato próprio ao governo do Estado. A Baixada Fluminense, com 22% do eleitorado do Estado, é um problema para o PSDB, que tem baixos índices de votação na região. No primeiro turno das eleições presidenciais de 2010, José Serra teve apenas 12,3% dos votos em Queimados - foi o segundo pior desempenho do tucano entre os 92 municípios fluminenses.
Antes da agenda em Queimados, Aécio terá um encontro com o arcebispo do Rio de Janeiro, D. Orani Tempesta, nomeado cardeal no início deste ano pelo papa Francisco. No dia 7 de julho, Aécio reuniu-se com o presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, pastor José Wellington Bezerra da Costa, e dois mil líderes evangélicos, em São Paulo. O candidato do PSB, Eduardo Campos, esteve com o pastor Wellington na quarta-feira, 16. Antes da campanha, D. Orani recebeu a candidata a vice-presidente na chapa de Campos, Marina Silva (PSB), líder da Rede Sustentabilidade..