"Mas também nas grandes cidades, ou seja, na periferia das regiões metropolitanas, como a de São Paulo, a de Campinas, a das grandes cidades do interior, por exemplo Ribeirão Preto, Bauru, havia uma profunda carência de médicos. Por isso, ao resolver um problema dessa amplitude e dessa gravidade num tempo tão curto, nós consideramos que o programa deu certo", comentou Dilma, em resposta à pergunta de uma internauta.
Cuba
A presidente disse também que em Cuba há uma oferta de médicos com "boa formação que atendem de forma qualificada e humana". "Cuba é o país com maior porcentual de médicos por mil habitantes, para ser precisa, 6 médicos por mil habitantes. Portanto, em Cuba, há uma oferta de médicos com boa formação que atende de forma qualificada e humana, e que têm experiência de cooperação internacional com vários países", escreveu a presidente.
Segundo Dilma, o programa Mais Médicos foi apresentado "inúmeras vezes" aos municípios, criando-se, assim, condições para a adesão de gestores municipais ao programa. "Fomos em todos os Estados, fizemos reuniões com secretários de Saúde dos municípios brasileiros, e também com os prefeitos", explicou.
"Não há como alegar que alguém desconhecia o programa e a prova está em que 3.785 prefeitos aderiram. Uma última oportunidade foi dada em abril, quando 128 municípios que não estavam inscritos, se inscreveram.
"Infelizmente no Brasil não temos médicos em número suficiente. Formar médicos leva tempo: seis anos de graduação, três a quatro anos de residência. Por isso, tivemos de trazer médicos do exterior", justificou Dilma.
Com Agência Estado .