A crise, segundo ele, foi provocada pela "política errada na Petrobras".
Ele afirmou que também os produtores de São Paulo assistem ao fechamento de usinas de açúcar e álcool. "Na região plana de Ribeirão Preto, há mais de 40 usinas fechadas", afirmou, complementando que em Sertãozinho, mais da metade das empresas que produzem equipamentos para a atividade sucroalcooleira estão fechando suas portas ou praticamente deixando de funcionar.
O candidato explicou que sem preço competitivo, os que produziam cana para fazer álcool pararam de vender para a Petrobras e postos de gasolina e passaram a fazer açúcar. "E o preço do açúcar foi lá para baixo no mercado no mundo, pois é o Brasil o país que mais fabrica açúcar no mundo e aqui dentro". Ele lembrou que até o governo do ex-presidente Lula, se estava abrindo novas usinas.
Questão de tempo
Para Campos, o fato de ser desconhecido no Brasil "é uma questão de tempo". "De cada 100 brasileiros, menos de 30 nos conhecem", observou, ao lembrar que, em 2006, quando disputou o primeiro mandato ao governo de Pernambuco visitou Palmares como um desconhecido e saiu "lá de baixo nas pesquisas para ganhar a eleição com 75% dos votos".
Ele participou de carreatas nos municípios vizinhos de Escada e Ribeirão, antes do comício em Palmares, acompanhado pelos candidatos da chapa majoritária ao governo estadual.