"De um lado, Franklin Martins e Gilberto Carvalho, mais próximos a Lula, defendem uma estratégia ofensiva contra a oposição e a mídia aliada; de outro, os colaboradores mais próximos de Dilma, tendo à frente o marqueteiro João Santana, preferem tocar o barco sem fazer marola até começar a propaganda na TV", escreve Kotscho. Ele lembra que "raros são os que saem em defesa das políticas de governo, mesmo entre seus ministros" e que algumas das lideranças empresariais que apoiaram Dilma em 2010 "agora estão na moita ou pularam para o outro lado".
Kotscho afirma que Aécio, até aqui, preocupou-se apenas em criticar o governo "sem apresentar propostas viáveis para os problemas que o país enfrenta". O jornalista vê o quadro econômico como um adversário para a presidente Dilma, mas ressalta que Aécio, pela primeira vez na campanha, passou "de estilingue a vidraça" com as denúncias sobre a construção do aeroporto em Cláudio, Minas Gerais. Ele critica a cobertura da imprensa, que chama de "amiga" de Aécio, e conclui: "Muita água ainda vai correr por baixo da ponte nesta campanha eleitoral"..