Segundo o advogado da empresa, Márcio Donicci, a falência ocorrerá à medida que os contratos forem sendo quebrados. Para atender à Petrobras, a Ecoglobal encomendou equipamentos a fabricantes noruegueses, italianos e americanos, disse Donicci. Além disso, a empresa prevê gastos com ações trabalhistas de cerca de 30 funcionários demitidos, dos quais 18 são da área administrativa.
O valor da indenização não foi determinado na ação, mas, de acordo com o advogado da Ecoglobal, é possível que alcance o valor do contrato de R$ 433 milhões. Ele não prevê acordo entre a Ecoglobal e a Petrobras, por considerar que essa não é uma medida normalmente adotada pela estatal.
A principal argumentação da empresa, que havia sido contratada para prestar serviço de testes de poços, é que a rescisão ocorreu sem fundamento. Após auditoria interna da Petrobras, suspeitou-se da participação acionária de Paulo Roberto Costa na empresa, o que motivou a quebra de contrato.