O candidato ao governo paulista Paulo Skaf (PMDB) afirmou, no fim da tarde desta quarta-feira, 23, que não vê espaço em seu palanque para a presidente Dilma Rousseff (PT). "Não enxergo palanque duplo. Como a presidente Dilma é do PT, o palanque natural dela é do candidato do PT. É assim que enxergo", afirmou.
O PMDB paulista e a coordenação de campanha de Skaf se reuniram hoje em São Paulo para definir a logística da campanha, como montagem de comitês e material. Uma definição foi que os candidatos da Coligação São Paulo Quer o Mudar poderão incluir o nome de Dilma.
Retomando o discurso de que no Estado PT e PMDB são adversários, Skaf afirmou que sua candidatura é "independente". "É uma candidatura que não tem nenhum vínculo com o PT, nem um vínculo com o PSDB", afirmou. "O PT é nosso adversário assim como o PSDB", enfatizou.
Apesar de afirmar que não pretende abrir o palanque para o PT, ao dizer que sua proposta é de "modernização do Estado", Skaf afirmou que há 20 anos o Estado tem a mesma visão, numa referência ao atual governador e oponente Geraldo Alckmin. O PSDB é o partido que governa o Estado desde 1995. "Há 20 anos (o governo) tem o mesmo jeito de se fazer as coisas, as mesmas pessoas governam São Paulo."
Skaf disse ainda que "há 20 anos, o PT e o PSDB polarizam em São Paulo". "A nossa proposta é oferecer uma visão nova, um jeito diferente de se fazer as coisas", afirmou, ressaltando que pretende buscar mais eficiência para o Estado. Skaf participou nesta quarta-feira da cerimônia de formatura de engenharia do Mackenzie, na capital paulista. O empresário e candidato foi patrono da turma.
Com agências