Dono de um patrimônio de R$ 1,89 milhão, que pouco cresceu desde 2012, segundo declarou ao TRE, o vereador novato Coronel Piccinini (PSB), que agora tenta um mandato de deputado estadual, é quem tem a maior cifra apresentada. Além de um apartamento de R$ 1 milhão
Na outra ponta, o vereador Gunda (PRP), assim como fez há dois anos, disse não ter bens a declarar.
Já o vereador Gilson Reis (PCdoB), apesar de constar no registro do TRE um aumento de 410% no seu patrimônio, diz ter empobrecido. Em 2012 ele informou ter dois carros, uma construção em Nova Lima e cotas de uma empresa, somando R$ 79,1 mil. Na declaração deste ano, há ainda três carros, aplicações em conta bancária e um empréstimo, totalizando R$ 405,3 mil. “Pelo contrário, perdi patrimônio. Vendi meu apartamento para pagar parte da dívida da campanha a vereador. O resto guardei para no futuro comprar outro”, informou. A assessoria do vereador informou que Gilson errou a declaração de 2012, quando deixou de declarar ao TRE que tinha um apartamento de R$ 132 mil que foi vendido.
Enquanto isso, o vereador Bruno Miranda (PDT) ampliou o patrimônio em mais de quatro vezes. O apartamento de R$ 120 mil declarado em 2012 deu lugar a outro de R$ 480 mil financiado pela Caixa Econômica Federal e ainda sobrou dinheiro na poupança e em espécie, totalizando bens de R$ 518,8 mil.
O vereador Pablito (PV) aparece no registro do TRE com uma redução de 80% do patrimônio, mas disse já ter procurado a Justiça Eleitoral para corrigir o erro. Conforme consta da declaração apresentada em 2012, ele tinha R$ 528,9 mil, sendo a maior parte referente a um apartamento no Bairro Santo Antônio, parte de dois lotes em Capitólio, uma motocicleta, cotas de capital de empresa e R$ 40 mil em aplicação. Este ano, até ontem, constavam apenas um carro, que o vereador diz já ter vendido, uma motocicleta e cotas de uma consultoria, mas Pablito diz que vai completar o patrimônio, passando para R$ 660 mil..