Ontem, o plenário do tribunal aprovou relatório que aponta prejuízo de US$ 792 bilhões à Petrobras com a aquisição de Pasadena. Na leitura do tribunal, os possíveis responsáveis pelo prejuízo seriam 11 diretores da empresa na época do negócio, entre eles o ex-presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, o ex-diretor da área internacional, Nestor Cerveró, e o ex-diretor de abastecimento, Paulo Roberto da Costa.
A culpa dos ex-dirigentes será analisada em novo processo, chamado de tomada de contas especial (TCE). Os bens dos diretores listados no caso ficarão bloqueados e, se confirmadas as culpas, o tribunal pedirá o ressarcimento dos valores à Petrobras. Pela decisão do TCU, ficam excluídos do novo processo inicialmente, os membros do Conselho de Administração da estatal na época da compra de Pasadena, entre eles a presidente Dilma Rousseff.
Em nota, a Petrobras diz confirmar sua defesa apresentada ao TCU em janeiro de 2014 relacionada ao negócio e afirma que no novo processo "assegurará a defesa dos seus gestores, presentes e passados, quanto aos atos decorrentes do exercício das suas funções".
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