No Estado do Rio, além de Lindbergh, apoiam Dilma o atual governador e candidato à reeleição Luiz Fernando Pezão (PMDB), o ex-governador e atual deputado federal Anthony Garotinho (PR) e o senador Marcelo Crivella (PRB). "Aqui no Rio, ele (Lula) quer analisar bem o correr da eleição, para não haver nenhum desequilíbrio em relação à campanha de Dilma", afirmou Falcão, que almoçou nesta sexta, 25, com Garotinho no escritório do ex-governador, na Glória (região central do Rio).
Falcão afirmou que a situação no Rio é diferente de Estados como Bahia, Minas e Pernambuco, onde existem dois campos claramente opostos, ligados a Dilma ou ao candidato tucano à Presidência Aécio Neves.
A sinalização de Falcão é mais um revés para Lindbergh, um dia após o jantar de Dilma com Pezão, que ocorreu nesta quinta-feira, 24, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
Reservadamente, Lindbergh ficou irritado porque Dilma o preteriu ao iniciar sua campanha no Estado do Rio, preferindo estar com Pezão nesse primeiro evento. A coordenação da campanha do petista considera a participação de Lula desde o início da campanha, principalmente no horário eleitoral gratuito, como fundamental para as chances do PT na disputa pelo Palácio Guanabara.
Oficialmente, porém, quando questionado sobre o evento de Dilma com Pezão, Lindbergh desejou sorte a Dilma.
Falcão, por sua vez, negou qualquer "estresse" do senador petista em relação à campanha nacional. O presidente do PT programou para esta sexta-feira uma série de reuniões com representantes das campanhas aliadas no Rio. A lista inclui, além de Garotinho, o prefeito Eduardo Paes (PMDB), Crivella (com quem iria se reunir no fim da tarde desta sexta) e o próprio Lindbergh, que tem plenária agendada para esta noite com a participação de Falcão..