A presidente Dilma Rousseff volta a Minas nesta sexta-feira em campanha à reeleição e, também, para pedir votos para o candidato Fernando Pimentel ao governo de Minas. Ainda não está confirmado o roteiro da presidente em Montes Claros, no Norte de Minas, onde ela deverá estar acompanhada do ex-presidente Lula. Na cidade do Norte mineiro, os petistas deverão fazer corpo a corpo com eleitores em local ainda a ser definido pelo comitê eleitoral de Pimentel.
A estreia oficial de Dilma na campanha ocorreu na último dia 18, quando a presidente convocou um bate-papo em página administrada pelo PT no Facebook para sair em defesa do programa Mais Médicos, considerado uma das vitrines de sua candidatura à reeleição. Desde então ela vem mesclando a agenda presidencial com a de candidata. “Eu sou obrigada a ter duas atividades. Uma atividade é a minha como presidente e ela se sobrepõe à outra, necessariamente (de campanha)", afirmou Dilma na última quarta-feira (22), ao responder sobre quando entraria em campanha nas ruas.
Nesta terça-feira, a presidente está em Caracas, na Venezuela, onde participa da 46ª Cúpula dos Presidentes do Mercosul. Dilma retorna a Brasília no fim da tarde de hoje. Entre os temas a serem discutidos, o destaque fica por conta da tarifa zero para importações entre o Mercosul - bloco integrado por Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Venezuela e Bolívia-, Chile, Colômbia e Peru. O embaixador do Brasil na Venezuela, Ruy Carlos Pereira, explica que o encontro é um passo importante para estabelecer a área de livre comércio na América do Sul.
Limitações
Desde o último dia 5 de julho, Dilma não pode comparecer a inaugurações de obras públicas, realizar publicidade institucional nem fazer pronunciamento em cadeia de rádio e televisão fora do horário eleitoral gratuito - salvo se for matéria urgente e relevante, devidamente reconhecida pela Justiça Eleitoral.
As condutas vedadas foram estabelecidas pela Lei das Eleições, de 1997, com o objetivo de tentar garantir a igualdade de oportunidades entre os candidatos e não permitir que atuais ocupantes de cargos usem a máquina administrativa para fazer autopromoção ou para favorecer aliados.