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Estado de Minas

Vídeo de Skaf foi mal interpretado, diz Baleia Rossi

Presidente do PMDB nega que a postura de Skaf, de resistir a associar sua imagem à da presidente Dilma - por causa da alta rejeição de seu governo em São Paulo -, tivesse gerado uma crise no partido


postado em 30/07/2014 08:31 / atualizado em 30/07/2014 08:55

São Paulo - A campanha de Paulo Skaf (PMDB) escalou nessa terça-feira o presidente do partido no Estado, Baleia Rossi, para tentar minimizar a crise gerada pelo vídeo publicado na segunda-feira (28) - no qual o candidato ironiza a pressão para que dê apoio à presidente Dilma Rousseff - e reafirmar a união da legenda em apoio à reeleição da petista.

Baleia argumentou que a peça publicitária foi "mal interpretada". "O vídeo é um posicionamento muito claro do Skaf sobre a questão do Estado de São Paulo, onde ele se posiciona como adversário do (Alexandre) Padilha, do PT, e do Geraldo Alckmin, do PSDB."

Ele nega que a postura de Skaf, de resistir a associar sua imagem à da presidente Dilma - por causa da alta rejeição de seu governo em São Paulo -, tivesse gerado uma crise no PMDB. O partido, disse ele, vai trabalhar por Dilma, pelo vice Michel Temer - maior liderança da legenda hoje - e Skaf.

"O vídeo tinha como objetivo essa pontuação. O PT gosta de falar que o PMDB é sempre linha auxiliar deles. E o Padilha não tem vindo com flores para o Skaf", avaliou Baleia. Para ele, apesar da aliança nacional com os petistas, o PT paulista tem tentado rebaixar a candidatura Skaf "como algo secundário".

"A interpretação (do vídeo) foi além e jogou no cenário nacional (o embate), o que para nós não é correto. O PMDB de São Paulo é absolutamente alinhado com seu presidente Michel (Temer) e com a presidente Dilma", disse Baleia.

‘Cascas de banana’

Para o presidente do PMDB paulista, a polêmica tem sido alimentada pelo PSDB e pelo PT paulista. "Claro que o PT e o PSDB potencializam isso, porque querem colocar um monte de casca de banana para o Skaf escorregar."

O presidente estadual foi escalado pela campanha de Skaf e por Temer para atender à imprensa e tentar minimizar a crise gerada, principalmente dentro do PMDB paulista. Sem o apoio do partido e de suas lideranças, Skaf corre o risco de não conseguir avançar sobre o eleitorado do interior, tradicional reduto de votos do PSDB. As informações são do jornal

O Estado de S. Paulo.


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