Para Castro, o câmbio não deve ser a base de apoio da indústria para se tornar atrativa no cenário internacional. "Quando querem transformar câmbio em questão de competitividade é porque alguma coisa está errada", disse.
"Precisamos de reformas estruturais", completou ele, que concordou que o pleito pelas reformas é antigo. Entre todos os pedidos feitos pela indústria, o presidente da AEB considera a reforma tributária como prioritário e fundamental para retomar a competitividade do País. "Temos custo de produção muito elevado. Se não fizermos reformas, estaremos em breve fora do mercado", criticou.
Argentina
Questionado sobre os impactos da situação na Argentina, que vive hoje o fim do prazo para pagar cerca de US$ 1,5 bilhão aos fundos credores dos Estados Unidos, Castro responde com pessimismo.
A compra de produtos brasileiros, na análise de Castro, será prejudicada pela situação do país vizinho e, considerando a expressiva parcela da Argentina para as exportações brasileiras, a situação da balança comercial tende a piorar sob este ponto de vista. .