A uma plateia formada por prefeitos em evento na capital gaúcha, ele garantiu que há recursos para tornar o pacto federativo brasileiro mais justo e eficiente e criticou a política de desonerações do atual governo, como no caso do IPI, que, segundo ele, não dá mais resultado e, de quebra, acaba gerando diminuição dos repasses às cidades.
O candidato afirmou que, nos últimos 20 anos em que o Brasil foi governado pelo PSDB e pelo PT, houve diminuição da participação dos municípios na distribuição de receitas tributárias.
Segundo o candidato, esse aumento custaria à União algo como R$ 6 bilhões. "Quero dizer que é menos da metade do que custa 0,5% da Selic quando o Banco Central se reúne lá em Brasília", afirmou. Segundo ele, quando a autoridade monetária anuncia um aumento de 0,5 ponto porcentual na taxa básica de juros, significa um gasto de R$ 14,5 bilhões.
Ele defendeu que a verba para aumentar o repasse de recursos aos municípios virá do mesmo lugar de onde vêm os recursos para pagar pela má governança da economia. "É (também) o mesmo dinheiro que Dilma arrumou agora para tapar o buraco do setor elétrico", avaliou. "Não tem assistência saúde, para calçamento, mas tem para outras coisas."
"Precisamos garantir a imunidade dos municípios brasileiros, dar os 2% e fazer a economia brasileira crescer, porque se a economia brasileira não crescer, a vida não vai melhorar", afirmou. "Estamos vivendo o pior cenário.