Pesquisa Ibope contratada pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela Rede Globo e divulgada no último dia 22 mostrou que 31% dos entrevistados consideram o governo Dilma Rousseff bom ou ótimo, mesmo patamar de junho. Segundo o levantamento, a avaliação regular da atual administração oscilou de 34% em junho para 36%, e a avaliação ruim ou péssima ficou estável em 33% no mesmo período.
Campos lembrou que, quando foi eleito governador de Pernambuco, tinha minoria na Assembleia. "Fiz um governo que tinha 90% de aprovação (popular). Sabe qual foi o resultado? 70% de apoio na Assembleia", falou.
O candidato voltou a criticar o que chama de velha política, baseada nas multiplicação de alianças sem coerência e na troca de cargos e favores. "Esse jeito da velha política de governar está inviabilizando o País", disse. "O Brasil está desanimado, irritado, perdendo prestígio lá fora.
Campos também falou, como em outras ocasiões, que se eleito colocará na oposição o time de "raposas" formado por Fernando Collor (PTB), José Sarney (PMDB) e Renan Calheiros (PMDB), além do próprio presidente do PMDB, Michel Temer. "Pela primeira vez essas figuras vão sentar na cadeira da oposição, e o Brasil vai ficar muito melhor", afirmou.
No Rio Grande do Sul, o PSB formou aliança com o PMDB e, na coletiva de imprensa, Campos estava acompanhado do senador Pedro Simon, do ex-prefeito de Porto Alegre José Fogaça e do ex-prefeito de Caxias do Sul e candidato ao governo gaúcho, José Ivo Sartori, todos peemedebistas. Ao ser perguntado, ele negou que governaria sem o PMDB.
"O PMDB de Simon, de Fogaça, de Sartori, de Jarbas Vasconcelos, esse PMDB vai estar conosco. Esse é o PMDB de gente honrada e séria, que luta por democracia e por justiça", disse. "Nós vamos ter no nosso governo apoio de gente do PSDB, do PT, nós não vamos dividir o Brasil por forças partidárias."
Eduardo Campos cumpre agenda em Porto Alegre nesta quinta-feira, 31, e amanhã segue para as cidades de Pelotas e Rio Grande, no interior do Estado..