Padilha disse ainda estar otimista com sua candidatura e afirmou que a campanha de rua "que só o PT sabe fazer" trará resultados. "É a primeira vez que sou candidato. O povo espera pessoas novas na política", afirmou, ao comentar as declarações do prefeito Fernando Haddad de que Padilha ainda é desconhecido pelo eleitorado. O candidato comentou a decisão do PT de indicar para o diretório paulista a expulsão do deputado Luiz Moura, acusado de ligação com o PCC. "Pra mim é um caso superado. O PT tomou uma decisão rápida", disse.
Ele aproveitou para fazer críticas ao partido e à administração do atual governador e seu adversário na disputa, Geraldo Alckmin.
Com relação ao pedido de impugnação, ontem, da candidatura de seu vice, Nivaldo Santana, pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), por falta de documentos, o petista disse que 'está tranquilo', pois ele deve entregar a documentação solicitada. Na sequência, comentou sobre o processo a que responde o candidato a vice de Alckmin, Marcio França (PSB). "Quem tem que se explicar é o vice do atual governador que a Justiça já julgou." França responde a uma acusação de improbidade administrativa em seu primeiro mandato como prefeito de São Vicente, na Baixada Santista, entre 1997 e 2000.
Cantareira
Mantendo o mesmo tom de crítica ao governo paulista, Padilha disse que "existe racionamento (de água) na prática em São Paulo". "O governo do Estado não está sendo transparente. A população paulista vai saber a verdade só depois da eleição", provocou. " (Alckmin está) Colocando a eleição acima de um recurso tão básico.".