O presidente estadual do PT, Emídio de Souza, avaliou que a falta de provas contundentes de relações entre o deputado e membros da facção criminosa não foi impedimento para a decisão. “Não somos o Judiciário, não somos a polícia. Temos o direito e o dever de decidir e fiscalizar quem faz parte do nosso partido e quem o partido lança como candidato”, disse Emídio. “Foi dada toda, toda a chance de defesa. Ele não compareceu hoje (ontem), não mandou documentos, não mandou testemunhas”, disse Emídio.
“O PT, que sempre pregou pela democracia, não me deu direito de defesa. Não fui nem citado”, rebateu o parlamentar, garantindo que vai manter sua campanha pela reeleição.
Moura é investigado pelo Ministério Público como suspeito de lavar dinheiro para o PCC, que atua dentro e fora dos presídios paulistas por meio de cinco empresas e cooperativas de ônibus da cidade, após ter sido flagrado pela Polícia Civil em uma reunião com pessoas suspeitas de integrar a facção criminosa..