Na tarde de hoje, a pressão pela saída aumentou após pedidos de representantes da oposição. Eles querem investigar Pimentel por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética do Senado. Em nota, Pimentel disse não ter se reunido com pessoas sob apuração nem orientou o depoimento dos investigados. No texto, ele destacou que o plano de trabalho da comissão aprovado no dia 14 de maio por unanimidade continha uma relação de perguntas a serem respondidas pelos depoentes em seus depoimentos.
Segundo o relator, as perguntas a cada depoente foram formuladas com base em quatro critérios: a) no plano de trabalho aprovado; b) no "denso material" resultante da participação dos executivos da Petrobras em recentes audiências públicas, realizadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, dando prioridade a perguntas formuladas pela oposição nessas audiências; c) na Tomada de Contas Especial do TCU (inclusive Acórdãos) e em documentos da CGU; e d) nas denúncias publicadas pelos diversos veículos de imprensa e internet.
Mesmo assim, Pimentel decidiu protocolar na tarde desta segunda-feira dois requerimentos na CPI da Petrobras do Senado. O primeiro pede a abertura de uma apuração para esclarecer os fatos e, se for o caso, atribuir responsabilidades.