Para reforçar as críticas à crise de água em São Paulo, Padilha destacou que, em sua visita ontem à cidade de Osasco, várias pessoas relataram problemas de falta de água. O candidato anunciou que uma de suas propostas para o Estado, caso seja eleito em outubro, será a criação de um Pronatec paulista. Segundo ele, a meta é chegar a dois milhões de vagas de cursos profissionalizantes, ampliar também as Etecs e as Fatecs. "Alckmin criou 40 mil vagas nas Etecs, vou chegar a 80 mil."
Arrecadação
Padilha procurou minimizar a baixa arrecadação de sua campanha, que somou R$ 203 mil. O valor representa 3,3% do que foi declarado por Alckmin e 5,3% do que declarou Paulo Skaf (PMDB), concorrentes diretos do petista.
Questionado se o baixo desempenho na arrecadação está vinculado às pesquisas de intenção de voto, onde aparece com apenas 5% da preferência do eleitorado, segundo a última pesquisa Ibope, o candidato petista disse que este é o ritmo do partido. "O PT não paga militância." Padilha informou ainda que o ex-presidente Lula não deve entrar nesta busca por mais recursos para sua campanha. "O papel dele é inigualável, é fazer política, fazer campanha e pedir voto."
O coordenador da campanha da presidente Dilma Rousseff em São Paulo e prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), também presente ao ato político de Padilha, evitou comentar a questão da arrecadação da campanha, mas reconheceu que o baixo valor pode ser um problema. "Evidente que a ausência de recursos é problema em qualquer campanha, mas eu espero que os responsáveis estejam tomando as providências", afirmou. Ele disse ainda não saber se a campanha de Padilha poderá receber ajuda da campanha nacional..