Depois de cumprimentar os funcionários e tirar "selfies" com vários trabalhadores, Padilha e Lula fizeram um breve discurso em cima de um caminhão de som. Em sua fala, Lula, que se desculpou por estar gripado e disse que falaria pouco para poupar a voz, afirmou que o candidato petista não deve se preocupar com as pesquisas - hoje o Padilha aparece com 5% das intenções de voto - e exaltou o público de trabalhadores. "Estar de volta à porta da fábrica é um motivo de alegria para mim", disse o ex-presidente. "Você, Padilha, vai sair daqui percebendo que as pesquisas não significam nada e que a campanha está só começando", disse. "Acompanho pesquisa e nunca me assustei", completou.
O ex-presidente afirmou que o PT fará uma campanha limpa e sem ofensas, mas indiretamente teceu críticas ao atual governador e candidato à reeleição Geraldo Alckmin (PSDB). "Eles ficam preocupados se vai faltar energia lá em Brasília, mas aqui debaixo no nariz deles está faltando água", disse.
Falando para um público pequeno, já que a maior parte dos trabalhadores já havia deixado o local, Lula garantiu que os metalúrgicos irão manter a tradição de votar no PT. "Esse povo não vota em candidato que tenha qualquer vínculo com empresários", disse. Segundo o ex-presidente, Padilha ganhou no ato de hoje "o oxigênio da 'peãozada'" para seguir firme em sua campanha..