O governador considera "uma tremenda injustiça" do TCU o bloqueio dos bens de Gabrielli, hoje seu secretário de Planejamento. "Nesse caso, posso garantir que, no final de qualquer história, vai estar garantida a isenção dele", afirmou. "Não estou falando que os outros não estejam isentos, mas não tenho elementos para julgá-los."
Wagner, por outro lado, diz não ver favorecimento do TCU à presidente Dilma Rousseff, então presidente do conselho de administração da estatal, e aos conselheiros da época da compra da refinaria americana, que não foram envolvidos nas investigações. "Não sei qual critério o TCU adotou, mas é evidente que a diretoria não deve ter gostado, porque quem tomou a decisão final foi o conselho depois de trazidas as informações", ponderou. "Mas o TCU deve ter considerado que o conselho aprovou a compra apoiado na análise da diretoria. E é óbvio que quem está no foco é o (Nestor) Cerveró, que era da área internacional e partiu da diretoria dele a avaliação toda, dos gerentes, subgerentes, etc, que ele levou para a diretoria. Quando a diretoria se convenceu, levou para a reunião do conselho."
Para Wagner, a decisão do TCU de não punir os integrantes do conselho pode ser até benéfica a Gabrielli.