O candidato afirmou que não acabaria com o Bolsa Família, mas ressaltou que tem um "modelo 20 vezes melhor" para apresentar à população. Ele não especificou qual modelo seria esse. Segundo ele, é fundamental que o brasileiro tenha condições e capacitação para trabalhar e, assim, não depender mais de benefícios.
"Eu vou dar condições para que todo brasileiro tenha a capacitação para ter o prazer de ter sua carteira assinada e ganhar seu salário. O Bolsa Família vai ser excelente quando o brasileiro que o recebe puder dizer que não precisa mais", disse ele. Ao ser questionado sobre como proporcionaria essas condições, Pastor Everaldo criticou o fechamento de escolas na área rural. "Faria o contrário do que foi feito nos últimos 10 anos, quando foram fechadas mais de 32 mil escolas na área rural.
Sobre um possível apoio formal da Assembleia de Deus, Everaldo não comentou, mas voltou a dizer que não se considera candidato dos evangélicos. "Eu não sou o candidato dos evangélicos, sou o candidato do Partido Social Cristão e sou um evangélico. Eu já votei em não evangélico, sou um cidadão brasileiro", disse o candidato. "Para mim é importante o apoio de todos os brasileiros, de todos os setores", acrescentou.
Pastor Everaldo falou da importância das mulheres na família brasileira e voltou a fazer críticas à alta carga tributária do Brasil. "Muitas mulheres chefiam a família, trabalham mais de 170 dias por ano para pagar impostos e, na hora de ter os serviços de qualidade como educação, saúde e segurança pública, não os tem. O que acontece hoje é que o governo se serve da população", afirmou.
Em discurso diante das mulheres do congresso, o candidato voltou a criticar o Bolsa Família e ressaltou a importância das igrejas no Brasil, destacando que elas não recebem ajuda do governo. "Trabalhou, Deus ajudou", disse. Em relação a um possível segundo turno, Pastor Everaldo afirmou que ainda não pensa na hipótese de apoiar outro candidato..